terça-feira, 8 de novembro de 2011

Criança tem que ter brilho nos olhos!!!

Desde sexta-feira passada venho pensando muito em uma cena que vi e mexeu comigo... 
Fim de tarde, eu saindo de uma clínica de exames, caminhando por uma rua de um bairro central aqui de BH onde havia deixado meu carro estacionado. De longe avistei um "bando de meninos de rua" bem em frente ao meu carro e, claro, minha primeira reação foi de apreensão. Conforme fui chegando mais perto não consegui sentir medo daquelas crianças. Sim! Eram crianças!!! E, bem de perto, pois elas estavam ali bem na frente do meu carro, o que senti foi pena, muita pena!!! Eram uns oito meninos, alguns sentados no chão, outros em pé conversando mas todos, sem exceção, tinham seus olhos "apagados"!!
Era como se seus olhos estivessem olhando pro nada e ao mesmo tempo refletindo o nada que vinha de dentro... Talvez o nada de comida, o nada de brinquedos e outros tantos nadas materiais... mas o que mais me assustou foi enxergar naqueles olhos um nada de esperança, um nada de futuro!!!
São crianças (o mais velho devia ter uns 14 anos) das quais nossa sociedade capitalista, consumista (e tantos outros istas...) arranca qualquer esperança sem a menor dó!! E o pior é que eu sei que também tenho culpa nessa história pois também faço parte dessa sociedade!!
Desde sexta tenho pensado muito nisso... o que posso fazer pra mudar essa situação? Ainda não sei mas de uma coisa eu tenho certeza: TODA e QUALQUER criança tem o DIREITO de ter brilho nos olhos!!!!

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Eu, por mim mesma!!!

Mexendo em alguns arquivos antigos encontrei um com uma auto-descrição que tinha feito em 2005, se não me engano para o meu perfil do Orkut. Achei interessante ver que não mudei muito! As coisas que gosto e acredito continuam sendo as mesmas! (será que isso é bom ou ruim??)

Gostei da brincadeira e resolvi atualizar as informações. Principalmente os números pois na época eu tinha uma filha de 12 anos.... o tempo voa!!!

Pra quem se interessar, aí vai a versão Mimi 2011:

"Sou filha do meio (um irmão mais velho e uma irmã mais nova), nasci e vivi até os 17 anos no bairro de Vila Formosa, em SP - Capital.

Sempre gostei de dançar - pedia pra minha mãe me colocar no ballet desde pequenininha - entrei aos 7 anos e não parei mais!

Fiz 11 anos de ballet clássico, fiz minha graduação em Dança na Unicamp e dancei em alguns grupos de dança contemporânea (Campinas e SP).

Sempre gostei de ensinar! Dava aula pras minhas bonecas, pra minha irmã, pra minha prima.... É claro que hoje em dia sou professora!

Na verdade me considero uma pessoa bastante feliz por ter conseguido juntar as duas coisas que sempre amei: dançar e ensinar. Hoje sou professora de dança!

Sou uma das pessoas mais pacientes que conheço! É muito difícil me fazer perder a calma, mas também se fizer....

Tenho muito prazer em ajudar as pessoas, acho que estamos nessa vida para isso, ajudarmos uns aos outros e sermos felizes!!!

Tenho uma filha de quase 18 anos (linda, claro:-), que amo muito e me dá muita alegria vê-la crescer! É algo que só as mães (e pais) podem entender: o prazer de ver aquela coisinha pequena que saiu da gente ir virando "gente"...  uma tarefa difícil mas muito prazerosa!

Tenho um sobrinho-afilhado de 8 meses que é o bebê mais fofo desse mundo!!! Apesar da distância física tem sido muito gostoso acompanhar o crescimento dele e aproveitar as alegrias de ser madrinha – uma espécie de segunda mãe!

Sou casada há quase 19 anos com o marido mais "fofo" do mundo!!! Ele é o amor da minha vida e sou muito feliz por isso também! Por tê-lo encontrado tão cedo (aos 18 anos) e pela vida que construímos e estamos construindo juntos! É alguém em quem eu posso confiar para tudo! Sinto por ele o maior amor que alguém pode sentir na vida!!! Acho que é mesmo minha "alma gêmea" - (meio brega isso, eu sei! :).

Amo muito minha família, meus amigos e sinto muita falta dos que estão longe (quase todos!). Mas sou uma pessoa bastante independente (dizem até que sofro da síndrome da auto-suficiência). A vida fez com que eu aprendesse a amar à distância pois vivo longe dos meus pais desde os 17 anos e de vários amigos que fui deixando pelos caminhos que passei. Aprendi que uma grande amizade supera qualquer distância e tempo (né, Kate?).

Faço parte de uma minoria (infelizmente) que ainda acredita no respeito ao próximo, na ética, na integridade moral, na fidelidade, dentre outros valores que andam tão esquecidos por aí!!!

Acredito sim que podemos fazer um mundo melhor e diariamente tento trabalhar para isso. Seja através do que ensino para minha filha, meus alunos, pelas minhas atitudes.

Adoro viajar e conhecer lugares! Já morei um ano na Inglaterra e tive o prazer de viajar para alguns países desse nosso mundão (Argentina, Áustria, Canadá, Dinamarca, Estados Unidos, Espanha, França, Holanda, Itália, Portugal, Suécia, Turquia). E espero conseguir conhecer mais alguns pedacinhos desse nosso planeta durante a minha vida.

Tenho defeitos, claro! Sou um pouco mandona, as vezes meio dengosa, gosto de tudo muito arrumadinho (e arrumado do meu jeito!) e sou meio chorona também. Além de ciumenta e um pouco possessiva...

Detesto violência, mentiras, falsidade, fofocas e gente picareta!

Essa sou eu!"

terça-feira, 24 de maio de 2011

"Contemporaneizando"

Cansaço. Vontade. Ansiedade. Ideias. Saudades. Pessoas. Objetivos. Cuidado. Amor. Relação. O que? Agora. Já foi. Desejo. Dinheiro. Sensação. Peso. Correria. Onde? Tempo. Necessidade. Eu preciso! De novo. Não sei. Árvores. Sons. Já vai? Também quero! Prioridades. ãh??? Passeio. Passando. TV. Alguém. Surpresa. Informação. Em formação. Forma. Ação. Por que? Dá tempo! Encontros. Passou. Céu cor-de-rosa. Música. Tela. Estrelas. Ainda? Espera. Espera. Espera. Corpo. Movimento. Desenho. Será? Chega!!!

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Jardim de infância....

Um dia desses, não me lembro mais por qual motivo, lembrei de um email que recebi há muito tempo atrás e gostei muito!! Falava sobre as coisas simples e necessárias para a vida que aprendemos no jardim da infância. O email eu não tinha mais mas depois de procurar pelo tema no "Oráculo da Modernidade" (google), descobri que era o trecho de um livro chamado “Tudo Que Eu Devia Saber Na Vida Aprendi No Jardim de Infância” de Robert Fulghum.

Não conheço o livro mas o trecho que eu queria consegui encontrar online. Minha lembrança não estava errada, é mesmo muito interessante. Se levássemos esses valores pela vida toda seria muito mais simples e prazeroso viver em comunidade!

"Tudo que eu preciso mesmo saber sobre como viver, o que fazer, e como ser, aprendi no jardim-de-infância. A sabedoria não estava no topo da montanha mais alta, no último ano de um curso superior, mas no tanque de areia do pátio da escolinha maternal.
Vejam o que aprendi:
- Dividir tudo com os companheiros.
- Jogar conforme as regras do jogo.
- Não bater em ninguém.
- Guardar os brinquedos onde os encontrava.
- Arrumar a “bagunça” que eu mesmo fazia.
- Não tocar no que não era meu.
- Pedir desculpas, se machucava alguém.
- Lavar as mãos antes de comer.
- Apertar a descarga da privada.
- Biscoito quente e leite frio fazem bem à saúde.
- Fazer de tudo um pouco – estudar, pensar e desenhar, pintar, cantar e dançar, brincar e trabalhar, de tudo um pouco, todos os dias.
- Tirar uma soneca todas as tardes.
- Ao sair pelo mundo, cuidado com o trânsito, ficar sempre de mãos dadas com o companheiro e sempre “de olho” na professora.
Pense na sementinha de feijão, plantada no copo de plástico: as raízes vão para baixo e para dentro, e a planta cresce para cima – ninguém sabe como ou por quê, mas a verdade é que nós também somos assim.
Peixes dourados, porquinhos-da-índia, esquilos, hamsters e até a semente no copinho plástico – tudo isso morre. Nós também. E lembre-se ainda dos livros de histórias infantis e da primeira palavra que você aprendeu, a mais importante de todas: Olhe! Tudo que você precisa mesmo saber está por aí, em algum lugar. A regra de ouro, o amor e os princípios de higiene. Ecologia e política, igualdade e vida saudável.
Escolha um desses itens e o elabore em termos sofisticados, em linguagem de adulto; depois aplique-o à vida de sua família, ao seu trabalho, à forma de governo de seu país, ao seu mundo, e verá que a verdade que ele contém mantém-se clara e firme. Pense o quanto o mundo seria melhor se todos nós – o mundo inteiro – fizéssemos um lanche de biscoitos com leite às três da tarde e depois nos deitássemos, sem a menor preocupação, cada um no seu colchãozinho, para uma soneca. Ou se todos os governos adotassem, como política básica, a idéia de recolocar as coisas nos lugares onde estavam quando foram retiradas; arrumar a “bagunça” que tivessem feito.
E é verdade, não importa quantos anos você tenha: ao sair pelo mundo, vá de mãos dadas, e fique sempre “de olho” no companheiro".

terça-feira, 10 de maio de 2011

Diferenças entre religião e espiritualidade

Mais um texto que recebi por email e compartilho aqui com vocês! Espero que gostem!



As Diferenças entre Religião e Espiritualidade


A religião não é apenas uma, são centenas.
A espiritualidade é apenas uma.
A religião é para os que dormem.
A espiritualidade é para os que estão despertos.

A religião é para aqueles que necessitam que alguém lhes diga o que fazer e querem ser guiados.
A espiritualidade é para os que prestam atenção à sua Voz Interior.
A religião tem um conjunto de regras dogmáticas.
A espiritualidade te convida a raciocinar sobre tudo, a questionar tudo.

A religião ameaça e amedronta.
A espiritualidade lhe dá Paz Interior.
A religião fala de pecado e de culpa.
A espiritualidade lhe diz: "aprenda com o erro".

A religião reprime tudo, te faz falso.
A espiritualidade transcende tudo, te faz verdadeiro!
A religião não é Deus.
A espiritualidade é Tudo e, portanto é Deus.

A religião inventa.
A espiritualidade descobre.
A religião não indaga nem questiona.
A espiritualidade questiona tudo.

A religião é humana, é uma organização com regras.
A espiritualidade é Divina, sem regras.
A religião é causa de divisões.
A espiritualidade é causa de União.

A religião lhe busca para que acredite.
A espiritualidade você tem que buscá-la.
A religião segue os preceitos de um livro sagrado.
A espiritualidade busca o sagrado em todos os livros.

A religião se alimenta do medo.
A espiritualidade se alimenta na Confiança e na Fé.
A religião faz viver no pensamento.
A espiritualidade faz Viver na Consciência.

A religião se ocupa com fazer.
A espiritualidade se ocupa com Ser.
A religião alimenta o ego.
A espiritualide nos faz Transcender.

A religião nos faz renunciar ao mundo.
A espiritualidade nos faz viver em Deus, não renunciar a Ele.
A religião é adoração.
A espiritualidade é Meditação.

A religião sonha com a glória e com o paraíso.
A espiritualidade nos faz viver a glória e o paraíso aqui e agora.
A religião vive no passado e no futuro.
A espiritualidade vive no presente.

A religião enclausura nossa memória.
A espiritualidade liberta nossa Consciência.
A religião crê na vida eterna.
A espiritualidade nos faz consciente da vida eterna.

A religião promete para depois da morte.
A espiritualidade é encontrar Deus em Nosso Interior durante a vida.



(AUTOR DESCONHECIDO)

segunda-feira, 9 de maio de 2011

DIA DAS MÃES

Com um dia de atraso, hoje esse post é em homenagem à minha mãe!
Apesar de eu ser mãe há tanto tempo (quase 18 anos!) quando ouço a palavra mãe não lembro da mãe que sou mas da mãe que tenho! E as lembranças que a palavra traz são lembranças de cheiros, de gostos, de toque, de calor, de aconchego... Lembranças de mãos que cuidam e guiam, de colo que afaga, de olhar que compreende.
Acho que "Mãe" é mais que uma palavra! É uma sensação! Uma sensação de saber de onde venho, de proteção, de lugar guardado. Uma sensação que faz com que eu me sinta próxima mesmo quando estou longe. Uma sensação que me leva a dizer com toda a força que a palavra pode ter: Obrigada, mãe!!!!!!!
Te amo muito!!!!

domingo, 17 de abril de 2011

Sabedoria de avó...

Continuando com a ideia de postar textos que não são meus mas que compartilho a mensagem de alguma forma, hoje divido com vocês a "Sabedoria de avó...".
Eu cheguei a envia-lo por email para alguns contatos e uma amiga muito querida me respondeu dizendo que achava que eu seria uma avó assim! Será??? Tomara!!!! rs...
Espero que gostem!!!

Quando eu for bem velhinha, espero receber a graça de, num dia de domingo, me sentar na poltrona da biblioteca e, bebendo um cálice de vinho do Porto, dizer a minha neta:
- Querida, venha cá. 

Feche a porta com cuidado e sente-se aqui ao meu lado. 
Tenho umas coisas pra te contar.
E assim, dizer apontando o indicador para o alto: - O nome disso não é conselho, isso se chama colaboração!
Eu vivi, ensinei, aprendi, caí, levantei e cheguei a algumas conclusões. 

E agora, do alto dos meus 82 anos, com os ossos frágeis a pele mole e os cabelos brancos, minha alma é o que me resta saudável e forte. 
Por isso, vou colocar mais ou menos assim:
É preciso coragem para ser feliz. Seja valente.
Siga sempre seu coração. 

Para onde ele for, seu sangue, suas veias e seus olhos também irão.
Satisfaça seus desejos. 

Esse é seu direito e obrigação.
Entenda que o tempo é um paciente professor que irá te fazer crescer, mas escolha entre ser uma grande menina ou uma menina grande, vai depender só de você.
Tenha poucos e bons amigos. Tenha filhos. Tenha um jardim.
Aproveite sua casa, mas vá a Fernando de Noronha, a Barcelona e a Austrália.
Cuide bem dos seus dentes.
Experimente, mude, corte os cabelos. Ame. Ame pra valer, mesmo que ele seja o carteiro. 

Não corra o risco de envelhecer dizendo "ah, se eu tivesse feito... " Vai que o carteiro ganha na loteria - tudo é possível, e o futuro é imprevisível.
Tenha uma vida rica de vida! Viva romances de cinema, contos de fada e casos de novela.
Faça sexo, mas não sinta vergonha de preferir fazer amor.
E tome conta sempre da sua reputação, ela é um bem inestimável. 

Porque sim, as pessoas comentam, reparam, e se você der chance elas inventam também detalhes desnecessários.
Se for se casar, faça por amor. 

Não faça por segurança, carinho ou status.
A sabedoria convencional recomenda que você se case com alguém parecido com você, mas isso pode 

ser um saco!
Prefira a recomendação da natureza, que com a justificativa de aperfeiçoar os genes na reprodução, sugere que você procure alguém diferente de você.
 Mas para ter sucesso nessa questão, acredite no olfato e desconfie da visão. 
É o seu nariz quem diz a verdade quando o assunto é paixão.
Faça do fogão, do pente, da caneta, do papel e do armário, seus instrumentos de criação.
Leia. Pinte, desenhe, escreva. E por favor, dance, dance, dance até o fim, se não por você, o faça por mim.
Compreenda seus pais. 

Eles te amam para além da sua imaginação, sempre fizeram o melhor que puderam, e sempre farão.
Não cultive as mágoas - porque se tem uma coisa que eu aprendi nessa vida é que um único pontinho preto num oceano branco deixa tudo cinza.
Era só isso minha querida. 

Agora é a sua vez. 
Por favor, encha mais uma vez minha taça e me conte: como vai você?

quarta-feira, 23 de março de 2011

Pras mulheres...

Mais um texto recebido por email que divido aqui com vocês!


Vocabulário feminino
Leila Ferreira
Se eu tivesse que escolher uma palavra – apenas uma – para ser item obrigatório no vocabulário da mulher de hoje, essa palavra seria um verbo de quatro sílabas: descomplicar. Depois de infinitas (e imensas) conquistas, acho que está passando da hora de aprendermos a viver com mais leveza: exigir menos dos outros e de nós próprias, cobrar menos, reclamar menos, carregar menos culpa, olhar menos para o espelho. Descomplicar talvez seja o atalho mais seguro para chegarmos à tão falada qualidade de vida que queremos – e merecemos – ter.

Mas há outras palavras que não podem faltar no kit existencial da mulher moderna. Amizade, por exemplo. Acostumadas a concentrar nossos sentimentos (e nossa energia...) nas relações amorosas, acabamos deixando as amigas em segundo plano. E nada, mas nada mesmo, faz tão bem para uma mulher quanto a convivência com as amigas. Ir ao cinema com elas (que gostam dos mesmos filmes que a gente), sair sem ter hora para voltar, compartilhar uma caipivodca de morango e repetir as histórias que já nos contamos mil vezes – isso, sim, faz bem para a pele. Para a alma, então, nem se fala. Ao menos uma vez por mês, deixe o marido ou o namorado em casa, prometa-se que não vai ligar para ele nem uma vez (desligue o celular, se for preciso) e desfrute os prazeres que só uma boa amizade consegue proporcionar.

E, já que falamos em desligar o celular, incorpore ao seu vocabulário duas palavras que têm estado ausentes do cotidiano feminino: pausa e silêncio. Aprenda a parar, nem que seja por cinco minutos, três vezes por semana, duas vezes por mês, ou uma vez por dia – não importa – e a ficar em silêncio. Essas pausas silenciosas nos permitem refletir, contar até 100 antes de uma decisão importante, entender melhor os próprios sentimentos, reencontrar a serenidade e o equilíbrio quando é preciso.

Também abra espaço, no vocabulário e no cotidiano, para o verbo rir. Não há creme anti-idade nem botox que salve a expressão de uma mulher mal-humorada. Azedume e amargura são palavras que devem ser banidas do nosso dia a dia. Se for preciso, pegue uma comédia na locadora, preste atenção na conversa de duas crianças, marque um encontro com aquela amiga engraçada – faça qualquer coisa, mas ria. O riso nos salva de nós mesmas, cura nossas angústias e nos reconcilia com a vida.

Quanto à palavra dieta, cuidado: mulheres que falam em regime o tempo todo costumam ser péssimas companhias. Deixe para discutir carboidratos e afins no banheiro feminino ou no consultório do endocrinologista. Nas mesas de restaurantes, nem pensar. Se for para ficar contando calorias, descrevendo a própria culpa e olhando para a sobremesa do companheiro de mesa com reprovação e inveja, melhor ficar em casa e desfrutar sua salada de alface e seu chá verde sozinha.

Uma sugestão? Tente trocar a obsessão pela dieta por outra palavra que, essa sim, deveria guiar nossos atos 24 horas por dia: gentileza. Ter classe não é usar roupas de grife: é ser delicada. Saber se comportar é infinitamente mais importante do que saber se vestir. Resgate aquele velho exercício que anda esquecido: aprenda a se colocar no lugar do outro, e trate-o como você gostaria de ser tratada, seja no trânsito, na fila do banco, na empresa onde trabalha, em casa, no supermercado, na academia.

E, para encerrar, não deixe de conjugar dois verbos que deveriam ser indissociáveis da vida: sonhar e recomeçar. Sonhe com aquela viagem ao exterior, aquele fim de semana na praia, o curso que você ainda vai fazer, a promoção que vai conquistar um dia, aquele homem que um dia (quem sabe?) ainda vai ser seu, sonhe que está beijando o Richard Gere... sonhar é quase fazer acontecer. Sonhe até que aconteça. E recomece, sempre que for preciso: seja na carreira, na vida amorosa, nos relacionamentos familiares. A vida nos dá um espaço de manobra: use-o para reinventar a si mesma.

E, por último (agora, sim, encerrando), risque do seu Aurélio a palavra perfeição. O dicionário das mulheres interessantes inclui fragilidades, inseguranças, limites. Pare de brigar com você mesma para ser a mãe perfeita, a dona de casa impecável, a profissional que sabe tudo, a esposa nota mil. Acima de tudo, elimine de sua vida o desgaste que é tentar ter coxas sem celulite, rosto sem rugas, cabelos que não arrepiam, bumbum que encara qualquer biquíni. Mulheres reais são mulheres imperfeitas. E mulheres que se aceitam como imperfeitas são mulheres livres. Viver não é (e nunca foi) fácil, mas, quando se elimina o excesso de peso da bagagem (e a busca da perfeição pesa toneladas), a tão sonhada felicidade fica muito mais possível.

Retomando...

Fiquei tanto tempo sem escrever aqui que até preciso desejar feliz 2011 pois é minha primeira postagem do ano!!!
Vou começar com palavras alheias. Um email que recebi e achei muito bonito então resolvi dividir aqui com vocês!!


ORAÇÃO DA PRESENÇA 

Que você sempre tenha a mente aberta, para jamais estratificar os seus pensamentos em pontos de vista cristalizados no radicalismo.
Que você seja capaz de escutar o que o seu coração quer dizer.
Que você não pise em ninguém e, pelo contrário, estenda a mão para ajudar os seus irmãos em prova.
Que você jamais acalente a mágoa e o ódio, mesmo diante do aguilhão da ingratidão dos homens, porque isso escureceria o seu coração.
Que você não perca a sua inocência primordial, que nada tem a ver com a idade do seu corpo, mas com a sua própria essência espiritual.
Que um Grande Amor habite em seu coração, como um presente do Céu.
Que, mesmo que os dias anteriores tenham sido difíceis, você ainda se levante e venere a luz do novo dia como uma dádiva.
Que você saiba amar, sem se anular e sem se perder e também sem medo de compartilhar o seu coração com o Ser amado.
Que você não dependa de alguém para ser feliz; porém que você saiba que sua viagem pela vida pode ser linda com alguém ao seu lado.
Que, ao envelhecer fisicamente, você tenha a sabedoria de fazer a colheita de tudo de bom que plantou, sem se lamentar...
Que você jamais deixe de sonhar, mas que tenha o discernimento para estar com os pés no chão, sem perder a realidade de vista.
Que você não deixe a arrogância seqüestrar a sua simplicidade, e nem que o mal conquiste o seu Ser.
Que você ore com alegria e gratidão, sabendo que a presença  escuta o seu coração.
Que você tenha a coragem de viver um Grande Amor, sem as barreiras do seu ego, e sinta-se honrado (a), por amar e ser amado.
Que você não permita que poder algum do universo, humano ou espiritual, possa roubar sua luz e tirar sua alegria.
Que você, mesmo com o materialismo do mundo tentando asfixiar os seus valores espirituais, jamais traia o seu coração, porque isso seria a maior das perdas.
Que, diante da dor de uma perda, você saia vencedor de si mesmo e continue vivendo com garra e alegria, na força do seu próprio espírito imortal.
Que você ame aos seus filhos, incondicionalmente, assim como a presença o ama.
Que você beije com gosto, não com carência ou medo, e saiba que toda relação inclui uma fusão de energias entre os parceiros (e que você tenha a sabedoria de se envolver com alguém na luz).
Que, de vez em quando, você se pergunte o que seria de sua vida, se não houvesse boa música no mundo?...
Que você saiba que os seus animais de estimação são seus parceiros de viagem (mesmo quando estão velhinhos e adoentados); são presentes da Presença, para alegrar sua vida.
Que você honre aos seus pais e avós e jamais os desampare na velhice.
Que a Luz do Eterno se revele em seu coração e lhe dê a certeza da imortalidade da consciência.
Que, mesmo sem ser poeta, você seja capaz de ver a poesia nas coisas da vida: na alegria das crianças; num lindo pôr de sol; no desabrochar das flores; e no olhar de quem você ama...
Que você olhe para as estrelas, e ainda se emocione com a beleza do zimbório celeste (que repousa nas mãos do Ancião dos Dias).
Que você aprecie um dia ensolarado e agradeça a festa da luz na atmosfera, e saia cantando a vida...
Que você aprecie uma noite enluarada e deixe sua consciência viajar por aí...
Que você voe, em espírito, e comungue com as estrelas, mas, sem deixar de escutar o som dos passos da formiga.
Que você agradeça a DEUS, pelos grandes amigos que ela colocou na senda de sua vida...
(Wagner Borges)